Dando seguimento:
Ainda em 1997, quando comecei à pesquisar a fundo a história de Mimoso do Sul, comecei à notar que haviam algumas incongruências e, mesmo, erros nas informações históricas tradicionalmente sedimentadas.
Nesse mesmo ano de 1997, quando começou minha paixão pela história mimosense, começou também minha paixão por uma cidadã mimosense. Foi quando comecei à namorar com Larissa Cysne, com quem futuramente iria me casar e que, hoje, é minha esposa.
Eu não tinha muitas pessoas que se interessavam em partilhar esses assuntos "chatos". Quando eu "descobria" algo novo, inédito, ou algum erro, era com meu pai e com minha namorada que eu "desabafava". Início de namoro, namorada paciente. Filho, o pai escuta qualquer coisa. Quantas vezes enchi o saco de ambos em meus monólogos!
Logo percebi que era necessário que alguém deixasse algum trabalho histórico sobre Mimoso para a posteridade. O que tínhamos de publicado, além de conter algumas omissões e pontuais erros, era muito pouco! Um grande pesquisador da história mimosense, e que teve acesso à vários documentos primários antes da sumária destruição pela ação do tempo e pela ação dos homens, foi Olympio de Abreu - toda a parte histórica da famosa Revista de 1951 foi por ele feita, bem como os sumários históricos de edições importantes como a Enciclopédia dos Municípios, datada da mesma época. Mas - pena - Olympio de Abreu não deixou para a posteridade nenhuma obra sobre nossa história.
Somente pesquisar de nada adianta. Pesquisar, sem escrever e deixar obra, não possui muito sentido. É necessário que se deixem registradas as informações e dados conseguidos, pois sem obra, morre o conhecimento com o pesquisador. É por isso que resolvi começar a escrever.
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