terça-feira, 24 de junho de 2025

CONCEIÇÃO DO MUQUI - HISTÓRIA

 

Foto: Conceição de Muquy em 1930 (Revista Capixaba) 

Post original feito em 08 de fevereiro de 2021 em minha rede social

CONCEIÇÃO DO MUQUI - HISTÓRIA

Como prometido em post anterior, nosso centro de história Alci Vivas Amado trás algumas informações históricas inéditas sobre os primórdios da vila de Conceição do Muqui, próspero distrito do município de Mimoso do Sul.

As primeiras posses em terras que circundam a atual vila de Conceição do Muqui foram colocadas em 1840, pelo posseiro Quintiliano José Barreiros. Esse posseiro e mateiro foi muito atuante nas regiões de Alegre, Café e Conceição do Muqui.

Essas terras, junto com as terras da fazenda da Prata, nas cabeceiras do ribeirão Barra Alegre (vendidas por Francisco Lopes da Rocha, posseiro da região do baixo Barra Alegre em 1837), foram compradas em 1853, na cidade de Vassouras, pelo abastado fazendeiro Manoel Gomes de Souza, então morador em Sacra Família do Tinguá. As terras do alto Barra Alegre e do alto Muqui do Sul pertencentes ao progenitor da família depois chamada de "os Gomes do Prata" mediam 4 sesmarias e eram bem extensas.

Em 1854, o fazendeiro muda seu nome para Manoel Gomes da Silveira e Souza, e em junho de 1858 muda-se, com a sua família, para a sua fazenda do Prata. Em algum momento do início da década de 1860 o tenente-coronel Manoel Gomes doou uma grande área para servir de patrimônio à Capela de Nossa Senhora da Conceição, em um pequeno córrego que corria para o Rio Muqui do Sul, templo este que já estava construído em 1867.

O coronel Manoel Gomes de Silveira e Souza, também chamado de Manoel Gomes da Prata, foi um dos homens mais ricos da Província do Espírito Santo. Faleceu em 07 de março de 1882 e foi sepultado na Igreja de Nossa Senhora da Conceição do Muqui. Nessa ocasião o templo recebia grandes reformas patrocinadas por Manoel e outros fazendeiros locais, buscando transformar a construção em uma grande Igreja.

Pesquisa e redação: Gerson Moraes França

segunda-feira, 23 de junho de 2025

As ruínas da capela de Nossa Senhora Auxiliadora, em São Pedro do Itabapoana

 

Essas são as ruínas da capela de Nossa Senhora Auxiliadora, no sítio histórico de São Pedro do Itabapoana, cuja construção iniciou-se no início do século XX e que foi concluída em 1918. Sua edificação foi iniciada pelo cônego Flávio Ribeiro, vigário da Paróquia entre 1897 e 1909, que adoeceu e faleceu em 1912, em Minas Gerais. Os vigários seguintes mantiveram a obra, que era um sonho do cônego Flávio, e que foi inaugurada cinco anos depois de sua morte.

quarta-feira, 18 de junho de 2025

O Busto de São Pedro

[Post original em minhas redes sociais]

https://www.instagram.com/historiador.gerson.franca/

 O BUSTO DE SÃO PEDRO

Esse é o busto de São Pedro que está no Museu São Pedro de Alcântara, no sítio histórico de São Pedro do Itabapoana (Mimoso do Sul/ES). Todo feito em madeira maciça, passou por uma recente restauração e mudou de lugar: agora está alocado à mesa em frente da porta de entrada do Museu, contemplando os visitantes que adentram o espaço.

Tomado equivocadamente pelo inventário do Museu como sendo uma antiga carranca de embarcação, trata-se na verdade da única imagem de São Pedro que restou da antiga Igreja de São Pedro de Itabapoana, construída entre 1856 e 1860 às margens do rio Itabapoana. “Resgatada” das ruínas da antiga Igreja, ficou por muitos anos em uma fazenda da região até ser entregue para formar o acervo do Museu São Pedro de Alcântara.

À propósito: a restauração feita no busto foi por causa de um acidente ocorrido durante a última reforma do Museu. O desabamento de uma parede - devido a uma intensa chuva quando da reforma dos telhados - danificou o nariz da imagem, que foi devidamente recolocado no lugar. Histórias…

Gerson Moraes França

Conteúdo das Redes Sociais


Conteúdo nas Redes Sociais

Esse post é apenas um registro. Algo que vem ocorrendo, gradativamente, ao longo dos anos. Com a chegada das redes sociais, como o antigo Orkut e o ainda existente Facebook, os conteúdos produzidos no nosso BLOG alcançaram ótimos meios de divulgação. Com a chegada do Instagram, o leque se ampliou; e ainda tem potencial de se ampliar, com o Tiktok e o Kwai, por exemplo (mas que eu, ainda, não utilizo). Sempre, ao fazer uma "matéria", colocávamos o seu link correspondente em uma rede social para que alcançasse muita gente.

Mas, de uns anos para cá, começamos (cada vez mais) a produzir conteúdo nas próprias redes sociais, deixando de fazê-lo sempre em nosso BLOG. Assim, muito de nossas pesquisas e escritos acabaram sendo publicados no Instagram e no Facebook, sem que eu colocasse o texto por aqui. Tentarei resgatar alguns desses textos que entendo ser interessantes para estarem nos escritos do presente BLOG. E começarei com o meu último post nas minhas redes sociais, que seguirá em um post próprio na próxima publicação.

EDIT: a propósito, possuo contas no Facebook e no Instagram, onde faço post's de conteúdo histórico.

Abaixo, segue o link que leva à minha principal rede social que trata de história:

https://www.instagram.com/historiador.gerson.franca/

Grande abraço a todos e todas!

Gerson Moraes França